quarta-feira, 29 de junho de 2011

A arte da simplicidade

Sabemos que temos o cotidiano agitado.

Sabemos que temos milhares de coisas passando por nossas cabeças, que as cobranças são inevitáveis. Que muitas vezes tentamos agradar os outros e não realizamos. Nos descepcionamos e deprimimos.

Sabemos que o transito é caótico, o aquecimento global é uma realidade cruel, a futilidade da mídia é um fato. O dinheiro se acaba, o emprego desaparece. O que era fácil e provavél se torna difícil e incerto.

Sabemos que nem sempre as coisas são fáceis, e aí... que o pior acontece: Perdemos a simplicidade de ver as coisas. Buscamos de qualquer modo e à qualquer preço o que desejamos. Atropelando tudo e todos. Fazendo perder a afeição e a naturalidade das coisas.

Quando os olhos são simples, o peso daquilo que se parece ser insuportável ganha inesperada leveza. Os melhores sons, são aqueles que designa novo sentido na vida. Não vem dos grandes tumultos acompanhados de ruídos e inquietação da consciência. Mas dá simplicidade e singeleza da nossa natureza interior, como se fosse uma bolinha de madeira caindo em bambus, adquirindo forma e beleza entre meio um ambiente obscuro e confuso dos nossos pensamentos e atitudes.

Reflita..

A simplicidade não anula a profundidade das coisas.

Lucas C.

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